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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

28 de Junho de 2008

28 de Junho de 2008, uma feliz coincidência...

Depois de algum tempo desviando das noitadas, eu voltei à vida sedentária, dessa vez desempregado, eu espero em casa por um milagre que pudesse converter a minha vida de tal forma que eu gritasse bem alto para quem quisesse ouvir: “YES!” Nesta data divisora de águas da minha vida, houve um dos maiores e melhores acontecimentos de todos em 24 anos, idade que eu tinha nessa época. Era um sábado e eu estava com a tutela da minha filha, sem ânimo para muitas coisas, esta noite estava prometida a mim mesmo, o encontro de um único homem consigo mesmo, eu me daria um tempo e ficaria no largo das 5 bocas, sozinho, bebendo minha cerveja, apenas dando um tempo de tudo e de todos, por outro lado, meus pais levariam minha filha e a prima Rebecka em uma festa de familiares, familiares estes que estariam mais próximos ainda a partir desta data. 
Então meus pais saíram de casa e eu comecei a me arrumar para sair, conforme comentei mais acima, coloquei uma roupa bem legal e saí e, quando estava subindo a rua, recebi um telefonema da minha mãe dizendo: “Meu filho, sabe quem está aqui na festa?”, na mesma hora eu fui assertivo: “Naiara?”, minha mãe respondeu positivamente e completou: “Ela está linda, com maior cabelão e solteiríssima, vem pra cá?”, na mesma hora eu respondi: “Estou indo!” e fui de primeira, sem pensar duas vezes. Imaginei que estar em família é sempre bom e se, ocasionalmente, acontecesse algo entre nós eu ficaria muito feliz, pois ela é bonita (linda) e tem um estilo que chama minha atenção, além de ser baixinha, o que aumentou bastante qualquer possibilidade que havia entre nós.

Cheguei na festa, cumprimentei a todos e troquei alguns olhares com minha “prima” Naiara, a qual minha falou pra mim ao telefone. Cumprimentamo-nos e começamos a papear, lembro que meu pai e eu estávamos meio brigados e neste dia nós fizemos as pazes de uma forma muito natural, como se nada tivesse nos aborrecido, ou seja, dia 100% produtivo, se não fosse minha falta de iniciativa com a minha prima que eu estava doido para beijar. A festa acabou e nada rolou entre nós a mais que um clima, um clima muito sintonizado de ambos, que com certeza geraria algum fruto posterior, dito e feito.
No dia seguinte (29/06/2008) nos encontramos novamente na festa da irmã da Naiara (carinhosamente chamada por mim de Naná), Ana Beatriz, minha prima também, claro. Eu estava com minha filha e ela estava um grude, mas ainda assim, com ajuda dos meus pais, consegui desenrolar alguns papos com a Naná e, mais tarde, consegui um beijo. Sem contar que meus pais ficaram o tempo inteiro fazendo papel de cupido e me “jogando” para cima dela, o que foi perfeito, pois se não fossem eles eu não teria feito metade, por conta da minha humilde timidez.

Lembro-me que ao sair da festa descobrimos que as caronas estavam completamente lotadas e, por este motivo, tivemos que bem agarradinhos no banco de trás do carro, na verdade, ela precisou ir no meu colo, mas sem maldades iniciais, assim que ela se sentou e acomodou-se em cima de mim, eu sussurrei no ouvido dela: “A partir de hoje você é minha!”, ela sorriu e seguimos viagem... uma viagem longa que nos leva há atuais 6 anos de relacionamento daqui há alguns meses...

21, 22 e 23 de Janeiro de 2014

21 de Janeiro de 2014, enfim uma solução paliativa...

Enfim, após uma internação para realização de exames, o médico receitou e deu ao meu pai uma quantidade razoável de morfina, para que ele tomasse de 8 em 8 horas e só assim as dores dele cessariam como realmente aconteceu. Graças a Deus eu conseguia ver meu pai brincar novamente,
não com a mesma intensidade, mas já me deixava feliz, pois como disse mais acima, o grande problema disso tudo não é saber que se tem câncer, mas ter que conviver com dor diariamente e essas são as palavras dele, então, por um momento consegui visualizar o pai que eu sempre conheci, brincalhão, de uma forma mais calma, mais branda, menos triste, o que me deu muita força e me ajudou a superar este enorme obstáculo que a vida me proporcionou.

22 de Janeiro de 2014, voz frágil, corpo frágil...

Hoje liguei para ele na parte da manhã e ele estava com a voz tão fraca que eu me assustei. Ao mesmo tempo tento não passar tanto isso pra ele, pra evitar que ele ache que estamos sofrendo por isso, por mais que ele saiba que estamos, não é bom ficar demonstrando, precisamos ser fortes o bastante para ampará-lo, afinal de contas, quem gostaria de estar mal e saber que quem está perto não aguenta o tranco, caso seja necessária qualquer atitude mais enérgica? “Pai, o que houve? Tá com dor?”, “Estou, meu filho! Sempre que como qualquer coisa, eu fico com muita dor!”, “Por que você não liga pro médico, pai? Vê com ele alguma outra coisa, algum outro remédio, sei lá... a dor tinha parado!”, “É, mas voltou! Mas daqui a pouco passa e se não passar eu diminuo o tempo do remédio...”, “Mas vê com o médico primeiro, pai! Promete?”, “Tá, prometo! Meu filho, deixa eu descansar um pouco, depois a gente se fala! Fica com Deus.”, “Você também, pai, fica com Deus e se cuida, tá?”, “Tá bom! Tchau.”.
Depois da nossa conversa, eu fiquei muito preocupado, pois se a dor voltou com ele tomando morfina, significa que tá muito mais sério do que já era e do que esperávamos ser, infelizmente... =(

23 de Janeiro de 2014, muito cansaço...

Infelizmente, a cada telefonema que eu faço para meu pai, percebo que sua voz está “sumindo”, se acabando e isso me corrói, por que a voz dele sempre foi bem alta e estridente. Que diferença de um mês atrás para hoje, impressionante como passa rápido e como evolui rápido. Eu estou com medo, mas preciso ser forte e ajudar minha família nesta hora...

07 de junho de 2007

07 de junho de 2007, O fim...

Esta data acima é a única que eu lembro com detalhes das datas que apresentei do meu passado, até por que datas marcantes como essa jamais devem ser esquecidas, já que fazem parte do preenchimento do livro “fisiológico” do aprendizado. Todos nós deveríamos vir com manual, mas como não vimos, então precisamos entender, estudar e compreender cada peculiaridade. Somos únicos em nós mesmos e estas diferenças que possuímos um dos outros é que nos tornam ímpares e, ao mesmo tempo, o que nos atraem como seres opostos.

Acordamos como num dia normal de trabalho, nós sempre pegávamos a mesma condução para o Rio de Janeiro (morávamos no município de São Gonçalo, em Niterói) e a viagem foi bem silenciosa. Achei estranho, já que não só como mulher, mas como esposa ela falava bem e nós sempre tínhamos assunto, por mais que sabíamos estar quase que 3 anos separados, vivendo apenas sob o mesmo teto por causa da nossa filha, ainda assim tínhamos papo. Descíamos na rodoviária e, dali, cada um seguia o seu rumo ao trabalho, entretanto, neste dia foi bem diferente pois ela seguiu uma parte do rumo que eu seguia, me parou no meio da rua (em cima da calçada, claro) e me abordou, dizendo que não estava mais dando para nós e que queria se separar. Disse que nada que eu falasse mudaria isso e que eu tinha ainda esta data para resgatar meus pertences da casa construída com tanto suor por nós dois e nossos trabalhos. Eu fiquei perplexo! Engraçado como falar disso hoje não mexe nem um pouco comigo e impressionante como ficamos calejados e protegidos de uma forma natural para as coisas do passado que nos fizeram ‘sofrer’ de certa forma, como adquirimos anticorpos de uma forma natural como a respiração, enfim.

Eu sofri muito não só neste dia, mas buscando minha mala, que foi a única coisa que eu trouxe de lá, com roupas e alguns objetos pessoais. Acho que tomei a melhor decisão do mundo em não lutar por nada, porque imagina ter que esquecer uma esposa sentindo cheiros e com móveis que lembrariam esta ocasião chata? O importante nisso tudo é que eu sobrevivi... passei quatro longos meses sofrendo muito, chorando, pedindo pra voltar, até descobrir que ela estava se relacionando com outro homem já ha algum tempo que eu não sei exatamente quanto. Neste meio tempo eu me envolvi com algumas pessoas, mas nada de relacionamentos, beijos, sexo ou qualquer outra coisa do tipo, por mais que pareça mentira, eu fiquei sem nenhum ‘relacionamento’ por um bom tempo, apenas curtindo meus colegas e aqueles que eu chamava de amigos, saindo e tudo mais.

Mais ou menos uns sete meses depois desse trágico fim, eu já estava à procura de uma namorada, namorada mesmo, não ficantes, por que veja bem: eu preciso de alguém colado comigo, que me faça sorrir e chorar, que eu acorde e tenha para quem ligar ou que eu acorde do lado todos os dias, eu preciso de alguém assim e eu estava realmente procurando, mas claro, sou um ser humano que tem ‘vontades’ e precisei satisfazer essas ‘vontades’, então sim, eu fiquei com algumas meninas, poucas, mas fiquei sim. Mais tempo se passou e eu já tinha feito de um tudo, tinha até amigos me apresentando outras meninas e eu me sentia um vulgar, mas sabe... até que era gostoso, de uma forma ou de outra eu sentia que as pessoas se preocupavam comigo e sabiam que eu gostava de ficar grudado e queriam me ver bem, então acredito que por isso essas mesmas pessoas ficavam tentando me arrumar par, fato que não foi consumado, pois eu sempre fui bastante exigente...