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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

21, 22 e 23 de Janeiro de 2014

21 de Janeiro de 2014, enfim uma solução paliativa...

Enfim, após uma internação para realização de exames, o médico receitou e deu ao meu pai uma quantidade razoável de morfina, para que ele tomasse de 8 em 8 horas e só assim as dores dele cessariam como realmente aconteceu. Graças a Deus eu conseguia ver meu pai brincar novamente,
não com a mesma intensidade, mas já me deixava feliz, pois como disse mais acima, o grande problema disso tudo não é saber que se tem câncer, mas ter que conviver com dor diariamente e essas são as palavras dele, então, por um momento consegui visualizar o pai que eu sempre conheci, brincalhão, de uma forma mais calma, mais branda, menos triste, o que me deu muita força e me ajudou a superar este enorme obstáculo que a vida me proporcionou.

22 de Janeiro de 2014, voz frágil, corpo frágil...

Hoje liguei para ele na parte da manhã e ele estava com a voz tão fraca que eu me assustei. Ao mesmo tempo tento não passar tanto isso pra ele, pra evitar que ele ache que estamos sofrendo por isso, por mais que ele saiba que estamos, não é bom ficar demonstrando, precisamos ser fortes o bastante para ampará-lo, afinal de contas, quem gostaria de estar mal e saber que quem está perto não aguenta o tranco, caso seja necessária qualquer atitude mais enérgica? “Pai, o que houve? Tá com dor?”, “Estou, meu filho! Sempre que como qualquer coisa, eu fico com muita dor!”, “Por que você não liga pro médico, pai? Vê com ele alguma outra coisa, algum outro remédio, sei lá... a dor tinha parado!”, “É, mas voltou! Mas daqui a pouco passa e se não passar eu diminuo o tempo do remédio...”, “Mas vê com o médico primeiro, pai! Promete?”, “Tá, prometo! Meu filho, deixa eu descansar um pouco, depois a gente se fala! Fica com Deus.”, “Você também, pai, fica com Deus e se cuida, tá?”, “Tá bom! Tchau.”.
Depois da nossa conversa, eu fiquei muito preocupado, pois se a dor voltou com ele tomando morfina, significa que tá muito mais sério do que já era e do que esperávamos ser, infelizmente... =(

23 de Janeiro de 2014, muito cansaço...

Infelizmente, a cada telefonema que eu faço para meu pai, percebo que sua voz está “sumindo”, se acabando e isso me corrói, por que a voz dele sempre foi bem alta e estridente. Que diferença de um mês atrás para hoje, impressionante como passa rápido e como evolui rápido. Eu estou com medo, mas preciso ser forte e ajudar minha família nesta hora...

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