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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

19 de Janeiro de 2014...

19 de Janeiro de 2014, dores pelo corpo e carência de remédios...

Assim que eu soube da doença do meu pai, mesmo que de forma parcial, procurei estudar ao máximo para saber pelo que íamos passar e, garanto a qualquer um que perguntar: é o estudo mais doloroso que se pode ter quando você não trabalha na área médica e não está acostumado a ver certos tipos de situações e coisas e, além disso, a pessoa (vítima dessa fatal doença) é uma pessoa pela qual reservo um imenso amor, carinho e respeito.
Bom, voltando ao estudo, precisei entender o que estava acontecendo por dentro do meu pai e onde isso poderia ir, até onde poderia chegar, enfim, toda informação era pouco, pois não sou médico, nem muito menos enfermeiro e todas estas informações acabam meio que se perdendo pelo fato de eu não conhecer termos técnicos e as nomenclaturas serem bem difíceis, neste caso se infelizmente alguém da sua família ou você está sofrendo dessa doença, separei um material que explica de forma mais didática o que acontece com o corpo quando se é vítima dessa enfermidade, mas antes quero dizer que este texto foi extraído da internet e qualquer um pode ter acesso a ele e que não quero causar nenhum tipo de dúvida ou de sensação errada a qualquer pessoa que venha a enfrentar a doença, na verdade, os sintomas (tanto iniciais como terminais) combinam com o histórico de tudo o que o meu pai sentiu em cada data, especificamente e minha intenção é apenas ajudar a compreender. Hoje, no Brasil e no mundo, existem várias formas de tratar e de curar certos tipos de canceres de fígado, entre outros que existem, enfim. Espero que a leitura seja agradável:

O QUE É O CÂNCER DE FÍGADO

O câncer de fígado é dividido em duas categorias: o primário do fígado e o secundário, ou metastático (originado em outro órgão e que atinge também o fígado). O termo "primário do fígado" é usado nos tumores originados no fígado, como o hepatocarcinoma ou carcinoma hepatocelular (tumor maligno primário mais freqüente que ocorre em mais de 80% dos casos), o colangiocarcinoma (que acomete os ductos biliares dentro do fígado), angiossarcoma (tumor do vaso sangüíneo) e, na criança, o hepatoblastoma.

Apesar de não estar entre as neoplasias mais prevalentes, o câncer hepatobiliar requer alta complexidade no seu diagnóstico e proficiência no tratamento. Porém, de acordo com os dados consolidados sobre mortalidade por câncer no Brasil em 1999, o câncer de fígado e vias biliares ocupava a sétima posição, sendo responsável por 4.682 óbitos.

TIPOS:

Hepatocarcinoma
O hepatocarcinoma não consta no Brasil entre os dez mais incidentes, segundo dados obtidos dos Registros de Base Populacional existentes. Sua taxa de incidência padronizada por 100 mil habitantes variava de 1,07 em Belém, em 1988, a 9,34, em Porto Alegre, em 1991 em homens; em mulheres de 0,28, em Belém, em 1988, a 7,04 em Goiânia em 1990. O sudeste da Ásia, Japão e África do Sul apresentam uma incidência particularmente alta de carcinoma hepatocelular, enquanto que nos Estados Unidos, Grã Bretanha e região norte da Europa é raro encontrar este tipo histológico de tumor, observando-se taxas inferiores a 1 por cada 100 mil habitantes.

O carcinoma hepatocelular ocorre em uma frequência três vezes maior em homens do que em mulheres. A faixa etária, com maior predomínio nos Estados Unidos e Europa, está localizada entre a 6ª e 7ª década, enquanto que, nas áreas de grande incidência, o tumor ocorre em pacientes mais jovens, entre a 3ª e 5ª década. A forma fibrolamelar do carcinoma hepatocelular acomete pacientes mais jovens (5-35 anos) e, quando ressecável, o seu prognóstico é tido por alguns como melhor em comparação com os outros hepatocarcinomas.

Colangiocarcinoma
O colangiocarcinoma (fig.4, fig.5) é responsável por 5% dos casos de tumor primário do fígado e ocorre geralmente entre a 6ª e 7ª década de vida.

Metástases Hepáticas
Estudos de necrópsia mostraram que pacientes que morrem de alguma forma de câncer podem apresentar metástase para o fígado em até 35% das vezes durante o curso da doença. Os tipos que mais dão metástase para o fígado são: o carcinoma do pâncreas, o carcinoma colo-retal, o carcinoma de estômago, da mama, do esôfago, do pulmão e o tumor carcinóide. Estima-se que 23% dos casos novos de pacientes com câncer colo-retal apresentem-se já com metástase hepática isolada. Estes casos são tratáveis com cirurgia e a cura pode ser obtida com sobrevida de até 5 anos em até 30% dos casos.

FATORES DE RISCO

Hepatocarcinoma
Cerca de 50% dos pacientes com carcinoma hepatocelular apresentam cirrose hepática, que pode estar associada ao alcoolismo ou hepatite crônica, cujo fator etiológico predominante é a infecção pelo vírus da hepatite B e C, que estão relacionados ao desenvolvimento de câncer de fígado.
Em áreas endêmicas, a esquistossomose é considerada fator de risco. Atenção especial deve ser dada à ingestão de grãos e cereais. Quando armazenados em locais inadequados e úmidos, esses alimentos podem ser contaminados pelo fungo aspergillus flavus, que produz a aflatoxina, substância cancerígena ligada ao Hepatocarcinoma, além de doenças relacionadas com o depósito de ferro no fígado. O tempo de vida após o diagnóstico de um paciente com o hepatocarcinoma clinicamente detectável é extremamente curto. Assim considerando, o índice de incidência passa a ser equivalente ao de mortalidade.
O hepatocarcinoma possui a possibilidade de prevenção, sendo essa classificada em primária e secundária. A prevenção primária é baseada principalmente no interrompimento da transmissão do vírus da hepatite B, através da utilização de vacinas. A prevenção secundária depende da detecção precoce do tumor, constando da remoção cirúrgica quando o tumor ainda não produziu repercussão clínica, mas já foi detectado pela dosagem no sangue de um marcador tumoral chamado alfafeto-proteína, que é uma substância produzida em 40% a 70% dos fígados acometidos pelo câncer, mas não pelo fígado normal.

Colangiocarcinoma
O colangiocarcinoma está relacionado com afecções inflamatórias das vias biliares, principalmente com a infestação por um trematódio (clonorchis sinensis), bastante freqüente nos países asiáticos e africanos, entre outros fatores, alguns desconhecidos.

Angiosarcoma
O potencial carcinogênico das substâncias químicas como o cloreto de vinil, os arsenicais inorgânicos e o Thorotraste (solução de dioxido de tório) está associado ao angiossarcoma.

A fonte de pesquisa segue ao lado: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/cancer-de-figado

E eu volto a dizer que o câncer, assim como qualquer outra doença deste tipo, age de acordo com cada organismo e, o que parece ser fatal no meu pai, pode não ser em você ou no seu ente querido, então o que eu posso dizer com muita propriedade é: PROCURE UM MÉDICO E FORMAS DE TRATAMENTO, ELAS EXISTEM E VOCÊ (OU A PESSOA POSSUÍDA POR ESTA DOENÇA) PODE VIVER POR MUITOS E MUITOS ANOS.

18 de Janeiro de 2014

02 de Março de 1994, as namoradas da minha vida...

Perfil apaixonado, cabelo cortado na cuíca e muita, mas muita cuca no lance relacionado a dar pitaco, sugestão e conselhos às menininhas, não demorou muito e eu consegui uma namoradinha. Tudo bem que era um amor platônico, mas era o primeiro e eu estava muito feliz e mentalmente evoluído por isso. O nome dela é Lorena e ela era muito, mas muito feia... sim ela era feia de doer e todos me diziam isso, acho que por este motivo não disse à ela que a amava mesmo sem ter sentido o cheiro da sua boca ou sei lá, chegado perto ao ponto de conseguir perceber se os fios da raiz do cabelo dela eram naturalmente loiros, tais como pareciam de longe. Eu observava ela de longe, com quem ela andava e o que ela fazia no recreio, jamais tive coragem de chegar perto dela, mas na minha cabeça, ela era minha namorada, afinal, ela estava comigo diariamente, no meu coração e não era perfeito, mas era bom, pois ela não me podia fazer sofrer de nenhuma forma, não podia reclamar de nada e nem dar sugestão na minha vida.
Como bom ouvinte, eu comecei a sentar mais perto dela e a escutar o que ela dizia, conversava e tramava perto dos amigos dela e assim fui me tornando mais próximo e menos invisível, até que construímos uma grande amizade e assim ficamos pelo restante da estadia dela no Eurico Dutra. No ano seguinte, ela havia ido para outra escola por conta do problema com uma prima que era muito dada, enfim, ela saiu da escola e eu continuei como disse antes, até o último ano do ensino fundamental.
No Eurico Dutra eu dificilmente tentava alguma coisa com alguma menina e, pelas minhas contas, se eu não estiver sofrendo de Alzheimer (me perdoem as pessoas que tem esta doença ou que tem algum parente que a tenha, não é ironia, é apenas um comentário) ou não tiver com qualquer problema de amnésia profunda, depois dessa paixão encubada pela Lorena, não houve outra com quem eu me envolvesse, apesar de algumas que quiseram se envolver comigo, mas não faziam meu tipo e, por isso, eu não me envolvi, mas dei uns beijinhos e fiquei com algumas meninas, o que não é interessante para contar aqui.
Meu tempo no Eurico Dutra foi muito bom, eu consegui curtir bastante a minha infância e meus amigos, sempre aproveitei de um tudo com muita intensidade, assim como meu pai o fizera em alguns momentos de sua vida.

18 de Janeiro de 2014, dia após dia...

Cada dia que passa, eu morro de medo de receber uma ligação ao longo do dia de qualquer telefone e tremo ao saber que isso pode acontecer a qualquer momento, porque apesar de ter muita esperança com o resultado da biópsia, acredito que o câncer é um dos estágios evolutivos mais complexos da vida e o ser humano que se presta a aprender com tamanho ensinamento, colhe bons frutos depois da passagem. A luta é diária e cada segundo é uma conquista diferente, afinal, o relógio está de trás pra frente e a morte é lenta e súbita, principalmente nos casos de metástase... sei que é doloroso fazer um “planejamento”, mas precisávamos estar por dentro da realidade e pensar em todas as hipóteses, além do que somos família e por fim seres humanos, o que nos faz arrumar problemas até onde não há e eu não ia sossegar até que o resultado da biópsia saísse, por isso vivi apreensivo cada segundo do meu dia, como se fosse o último.
Grande sorte de o meu pai encontrar o médico (Dr. Rodrigo) que se interessou pelo seu caso antes do pior e agilizou todos os exames referentes à doença e o resultado deles, o que facilitou e muito para que nos confortássemos de alguma forma, mas até que isso acontecesse num processo que parecia demorar semanas, nós nos encontrávamos face ao desespero de perder um grande amigo: o meu pai.
Há alguns dias meu pai fez uma ressonância magnética e o resultado está para sair também, o que nos faz ficar um pouco mais apreensivos, enfim, tudo é motivo então eu já digo de antemão que jamais desejaria este sentimento de dúvida por um caso tão sério a alguém e se você tem alguma possibilidade financeira, faça um plano de saúde e mantenha em dia todos os exames, principalmente se sua família tem histórico de doenças que podem ter fatos genéricos ou hereditários.