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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

28 de Abril de 2014

28 de Abril de 2014, como o tempo passa...

Impressionante como o tempo passa rápido e por mais que sintamos dor ou saudade ou os dois juntos, a cada dia fica sempre mais fácil esquecer um pouco tudo isso e levar a vida adiante. Há 3 dias completaram (JÁ) dois meses que meu pai faleceu e que enfrentamos todo aquele “temporal” de coisas ruins, agora nos resta a lembrança do homem que ele era e o esquecimento (pelo menos tentamos) do que ele passou e nós passamos juntos a ele... nos resta seguir em frente, afinal, meu filho já estava quase aqui conosco e minha família estava crescendo, com isso, a responsabilidade de fazer melhor e de poder oferecer sempre a melhor experiência pro meu filho caminhava juntamente ao meu ser como uma sombra que jamais me abandonaria.


Antes de falecer, meu correu atrás de certas coisas que durante toda a sua vida não foram preocupações, é como falei antes: a gente nunca sabe que vai morrer assim de uma hora pra outra e como meu pai era muito vivo, brincalhão e tudo o mais, acredito que ele achava que isso nunca aconteceria a ele, principalmente quando falamos de uma doença tão agressiva e do tão pouco tempo que ele teve para aproveitar a vida pós-câncer. Ele foi à caixa tentar receber o PIS, correu atrás de pagar as previdências atrasadas, tudo isso porque sabia que viria a falecer a qualquer momento e queria deixar minha mãe calçada de alguma forma... minha mãe sempre foi a melhor amiga dele, a pessoa que nunca o abandonou nessa vida, mesmo depois de tantas diferença e episódios diferentes que envolvia o amor dos dois.

Bom, a boa notícia é que essa correria toda valeu a pena, pois depois que meu pai faleceu, minha conseguiu sacar o seu PIS e pra melhorar um pouco, conseguiu da previdência um comprovante de que era sua dependente financeira, neste caso, ela teve direito a uma pensão dele, o que nos aliviou bastante, pois minha mãe vivia sempre sem nenhum valor fixo, só com o que vinha das costuras, então essa conquista foi motivo para comemoração.

Eu sempre vivi duro, principalmente porque nunca tive medo de gastar dinheiro e tudo o que vinha pra mim, eu fazia questão de dar um destino. Se eu morresse hoje, não deixaria nada e também não levaria nada comigo, nada melhor do que ficar tudo zero a zero, né? Enfim...

Como este dia foi um dia muito bom para todos nós, fiquei muito feliz, pois minha mãe nos chamou para irmos ao shopping e como eu sempre fui um duro, nem imaginava o que poderia acontecer naquele dia e senti que aquela “comemoração” tinha um algo a mais, mas minha mãe nem tocou no assunto. Chegando no shopping, nós (Dani, minha irmã, a filha dela: Maysa e minha esposa ainda grávida) comemos, compramos algumas coisinhas e passeamos, quando minha mãe nos surpreendeu com a notícia que tinha recebido a primeira pensão do meu pai e queria dividir conosco. Ela colocou a mão em sua bolsa e tirou um pouquinho pra cada um, era pouco mesmo, mas aquele dinheiro não vinha em forma de dinheiro, na verdade vinha como um agradecimento e mais uma homenagem ao meu pai que, com certeza, faria aquilo pra gente, mesmo ficando duro depois...

Agora pensa: como não amar uma mãe que com certeza deixou de pagar alguma coisa, só pra ter o prazer de dividir aquela conquista com todos nós? De fato foi para emocionar a mim... recebi a quantia muito feliz, com aquele dinheiro eu pagaria meu condomínio atrasado, nossa!! Foi de grande ajuda.

Terminamos o passeio e fomos para casa, fiquei muito satisfeito neste dia e se eu posso deixar algum ensinamento aqui é: respeite sua família e a ame mais que tudo, pois se não fosse o amor que temos um pelo outro e o respeito que sempre tivemos com a nossa mãe, isso não estaria acontecendo. Na verdade, isso tudo não foi só a entrega de um pacote, foi a reunião da família para dividir a conquista. Muito importante essa lição que eu quero deixar para os meus filhos, para que tenham a educação e importância com a vida dos outros, assim como eu sempre tive e fui criado.