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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

07 de junho de 2007

07 de junho de 2007, O fim...

Esta data acima é a única que eu lembro com detalhes das datas que apresentei do meu passado, até por que datas marcantes como essa jamais devem ser esquecidas, já que fazem parte do preenchimento do livro “fisiológico” do aprendizado. Todos nós deveríamos vir com manual, mas como não vimos, então precisamos entender, estudar e compreender cada peculiaridade. Somos únicos em nós mesmos e estas diferenças que possuímos um dos outros é que nos tornam ímpares e, ao mesmo tempo, o que nos atraem como seres opostos.

Acordamos como num dia normal de trabalho, nós sempre pegávamos a mesma condução para o Rio de Janeiro (morávamos no município de São Gonçalo, em Niterói) e a viagem foi bem silenciosa. Achei estranho, já que não só como mulher, mas como esposa ela falava bem e nós sempre tínhamos assunto, por mais que sabíamos estar quase que 3 anos separados, vivendo apenas sob o mesmo teto por causa da nossa filha, ainda assim tínhamos papo. Descíamos na rodoviária e, dali, cada um seguia o seu rumo ao trabalho, entretanto, neste dia foi bem diferente pois ela seguiu uma parte do rumo que eu seguia, me parou no meio da rua (em cima da calçada, claro) e me abordou, dizendo que não estava mais dando para nós e que queria se separar. Disse que nada que eu falasse mudaria isso e que eu tinha ainda esta data para resgatar meus pertences da casa construída com tanto suor por nós dois e nossos trabalhos. Eu fiquei perplexo! Engraçado como falar disso hoje não mexe nem um pouco comigo e impressionante como ficamos calejados e protegidos de uma forma natural para as coisas do passado que nos fizeram ‘sofrer’ de certa forma, como adquirimos anticorpos de uma forma natural como a respiração, enfim.

Eu sofri muito não só neste dia, mas buscando minha mala, que foi a única coisa que eu trouxe de lá, com roupas e alguns objetos pessoais. Acho que tomei a melhor decisão do mundo em não lutar por nada, porque imagina ter que esquecer uma esposa sentindo cheiros e com móveis que lembrariam esta ocasião chata? O importante nisso tudo é que eu sobrevivi... passei quatro longos meses sofrendo muito, chorando, pedindo pra voltar, até descobrir que ela estava se relacionando com outro homem já ha algum tempo que eu não sei exatamente quanto. Neste meio tempo eu me envolvi com algumas pessoas, mas nada de relacionamentos, beijos, sexo ou qualquer outra coisa do tipo, por mais que pareça mentira, eu fiquei sem nenhum ‘relacionamento’ por um bom tempo, apenas curtindo meus colegas e aqueles que eu chamava de amigos, saindo e tudo mais.

Mais ou menos uns sete meses depois desse trágico fim, eu já estava à procura de uma namorada, namorada mesmo, não ficantes, por que veja bem: eu preciso de alguém colado comigo, que me faça sorrir e chorar, que eu acorde e tenha para quem ligar ou que eu acorde do lado todos os dias, eu preciso de alguém assim e eu estava realmente procurando, mas claro, sou um ser humano que tem ‘vontades’ e precisei satisfazer essas ‘vontades’, então sim, eu fiquei com algumas meninas, poucas, mas fiquei sim. Mais tempo se passou e eu já tinha feito de um tudo, tinha até amigos me apresentando outras meninas e eu me sentia um vulgar, mas sabe... até que era gostoso, de uma forma ou de outra eu sentia que as pessoas se preocupavam comigo e sabiam que eu gostava de ficar grudado e queriam me ver bem, então acredito que por isso essas mesmas pessoas ficavam tentando me arrumar par, fato que não foi consumado, pois eu sempre fui bastante exigente...

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