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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

10 de Maio de 2014

Na foto: últimas compras no mercado com nosso filho ainda na barriga.

10 de Maio de 2014, uma surpresa inesperada...

Um sábado aparentemente normal para todos nós, estávamos na casa da minha sogra e à noite pedimos uma pizza. Papo vai, papo vem e minha esposa nos surpreende dizendo que estava sentindo umas cólicas estranhas, logo veio a preocupação e a ideia de que aquele momento marcaria toda a nossa vida para sempre, afinal, muito possivelmente ela estava contraindo e começando o processo de parto. Na dúvida, descemos rapidamente para que ela pudesse tomar um banho e se arrumar, pois dali iríamos diretamente ao médico. Eram 23:00 horas e enquanto ela fazia xixi, me surpreendeu com a seguinte frase: “Vida! Saiu o tampão!”. Não sei dizer qual foi o sentimento que me tomou naquele minuto, mas posso tentar distinguir como uma mistura de preocupação, alegria, vontade de gritar pra todo mundo que eu seria pai novamente, nossa, foi único.

Não esperamos mais, pois as dores estavam aumentando e ela precisa se consultar para saber mais informações sobre o que estava acontecendo, então ela simplesmente se vestiu, minha sogra desceu para nos acompanhar e fomos ao médico.

Chegamos ao Hospital Federal de Bonsucesso e logo elas foram subindo, afinal, a minha sogra é funcionária deste hospital há mais de 20 anos. Tivemos alguns problemas para acessar o hospital por conta das “normas” que só valem para as pessoas certinhas e não para as pessoas ruins, até porque eu cansei de ver até bêbados entrando pra mijar e a gente que estava numa situação delicada ali, não podia, enfim. Eu fiquei do lado de fora exatamente por contas dessas “normas” aguardando alguma notícia e logo vem minha sogra dizendo que ela estava com 1 de dilatação apenas. As dores eram tão intensas que ela virava os olhos e pedia “PELO AMOR DE DEUS, EU QUERO CESÁREA!”, mas infelizmente estávamos num hospital público e a cesárea não era uma opção, mas um recurso de última hora e em último caso, então nos restou vê-la sentir aquelas dores (que eram normais) por um bom tempo.
A médica nos mandou ir pra casa por conta da pouca dilatação, mas ela sentia tantas dores, tantas dores que, além da “pena” que dava vê-la daquele jeito, não tínhamos a confiança de voltar pra casa, pois tínhamos a certeza de que ela teria nosso filho por volta daquelas horas e não estava muito longe disso, então minha sogra deu um jeito e a levou para uma sala (onde normalmente ficam apenas pessoal autorizado) e lá haviam leitos e um lugar  ais silencioso e aconchegante para que ela aguardasse um pouco mais.