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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

11 de Maio de 2014

11 de Maio de 2014, dia das mães mais do que especial...

A hora parecia não passar, até porque ela sentia aquelas dores insuportáveis, mas logo quando vimos já eram 00:20 e ela estava impaciente, então pedimos que ela se deitasse um pouco e, assim que ela deitou, sentiu uma pequena sensação e logo vimos a cama encher-se de água... sim! A bolsa estourou!

Eu, particularmente fiquei DESESPERADO, mas logo me acalmei, quando a minha sogra conseguiu uma nova consulta para minha esposa e lá foram elas... 4 de dilatação e as dores eram tamanhas que parecia que minha esposa ia morrer, Deus me livre, mas foi a segunda pior sensação que eu tive: vê-la sentir dor.

Continuamos no hospital aguardando, demorou bastante, mas em torno de umas 03 da manhã, conseguimos encaminhamento para interna-la já no leito onde ela ficaria em pré-parto. Este momento perdurou até de manhã com todos aqueles procedimentos normais que são feitos quando uma mulher está grávida e vai ter bebê: medir pressão sanguínea, exames de sangue, exames cardiotocografia, escuta do bebê, toque, enfim, tudo o que era possível e necessário para este momento. Minha sogra e eu não dormimos e eu aguardei do lado de fora, cheio de bolsas e coisas pertinentes ao momento em que estávamos enfrentando.

Consegui subir por algumas vezes, mas ficava pouco, a abraçava e dava todo o apoio possível, mas as dores eram tantas e de forma intermitente, que ela mesma nem se lembra das coisas que eu disse a ela ou fiz, o que deve ser normal num caso desses. Eu a olhava nos olhos e suas pupilas eram dilatadas, assim como uma pessoa drogada olha, com necessidade de ajuda, um pedido que vinha da alma que dizia: POR FAVOR, ME FAÇA PARAR DE SENTIR ESSA DOR! O pior de tudo é que, infelizmente eu não podia fazer nada e aquilo era normal diante da ciência: a dor do parto!

O dia passou, o sono aumentou, a fome não veio, a preocupação era tamanha... a bateria do celular acabando e eu lá em baixo, aguardando uma posição e de 1 em 1 hora eu cobrava notícias da minha sogra que estava na companhia da filha (ou vice-versa) me informar: “E aí? Quanto de dilatação?”, ela respondia rápido: “6”,”7”,”8”... e eu quase enfartando a cada notícia, até que às 17:20 do meu relógio me veio a feliz notícia: NASCEU!

Eu chorei e ri ao mesmo tempo e em 2 minutos a foto do meu filho estava no facebook, compartilhada com todos os meus amigos e familiares. Uma forma que encontrei de desabafar aqueles momento que passamos ali, as horas que ficamos acordados e toda a dor que a Naná tinha sentido antes do parto acontecer, uma forma de mostrar que a vida é uma só e há um sentido para isso tudo, alguns se vão, outros vem para amenizar a dor de quem fica e a saudade que é quase imortal!

Meu filho nasceu saudável, apesar de termos tido algumas poucas complicações na hora do parto, com 3.300 kg, 50cm e uma linda história pra contar daqui pra frente. Posso garantir que este foi o segundo maior e melhor presente que recebi na vida como ser humano: a capacidade de ter dois filhos é de fato uma dádiva que devemos dar muito, mas muito valor...

Não sei se quem acompanha reparou, mas meu filho nasceu no mesmo horário que meu pai faleceu há 3 meses... coincidência?