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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

22 de Fevereiro de 2014

22 de Fevereiro de 2014, o primeiro de muitos sábados...

Acordamos e o sábado não era mais o mesmo que seria há algum tempo... não tínhamos o meu pai ali, presente, nem acordado no hospital e o pior é que nem podíamos ficar com ele direto, pois não permitido até por que ele estava no CTI e sabem como é, né?

Então nós respiramos fundo e fomos para a casa da minha irmã e, chegando lá, conversamos com minha mãe sobre o meu pai que estava nas mesmas condições e que, segundo os médicos não voltaria mais. Na verdade, como eu havia dito antes, ele estava completamente consciente, mas “dormindo”, não era exatamente um coma, mas parecia muito ser um, até mesmo para quem não tinha visto ninguém em coma em toda sua vida. Minha mãe nos disse que ele estava com os olhos abertos e “respondia” (ou parecia responder) a alguns espasmos, como mexer um pouco os braços (levemente), a cabeça ou respirar ofegante como se quisesse falar alguma coisa. Segundo o médico de plantão ele estava consciente completamente, mas sua força já não era suficiente para que ele pudesse responder normalmente ou mesmo com um pouco de dificuldade. Nestes casos, o paciente é colocado em uma posição mais confortável, com respirador (não é entubado, apenas uma máscara de oxigênio), e sob o efeito de alguns “ml” de morfina na veia. Este na verdade é o conforto proporcionado por ‘qualquer’ hospital num caso destes a um paciente nestas condições para amenizar qualquer dor ou sofrimento e para aguardar que o momento fatídico ocorra...

Minha mãe disse também que mudaram o medidor de pressão de braço, pois o braço que estava, já estava muito inchado e castigado pela doença. Notou também que enfaixaram um de seus pés, pois estava muito inchado também, segundo eles, por conta do entupimento que ele tinha nos vasos da perna, inclusive, todas as operações que ele tinha feito de desentupimento de vasos foram neste mesmo hospital (Servidores do Estado).

Nós só tínhamos uma opção neste momento: aguardar. Então fazíamos de tudo para que nossos dias fossem um pouco menos tensos e íamos nos acostumando que a qualquer momento poderíamos receber a notícia que, enfim, estávamos aguardando, já que nada mais era possível naquela situação. Ainda assim conseguíamos nos divertir e trazer pra nossa família o que meu pai sempre prezou que foi a felicidade independente do motivo, afinal, somos ferramenta crucial para nossa própria motivação e isso ele sempre nos ensinou com muita sabedoria.

A foto apresenta a faixada do Hospital dos servidores, entrada esta que eu jamais vou esquecer em toda a minha vida...