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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

08 de Janeiro de 2014

08 de Janeiro de 2014, meu pai, meu amigo...

Antes de darmos início à fase mais crítica da doença do meu pai, gostaria de relembrar o dia de seu aniversário que foi muito especial para todos nós e nem imaginávamos o que estava por vir.

Hoje é um dia muito especial na vida do meu pai, pois é o aniversário dele. Não só ele fica feliz nesta época do ano, meu pai sempre foi muito festeiro e animado para o aniversário, além disso, grande maioria dos seus aniversários eram marcados por um rodízio de pizza que ele sempre gostou muito de fazer. Todos gostavam muito, sempre, das pizzas que meu pai fazia, pois era sempre muito caprichadas de tudo o que você possa imaginar.
Ultimamente, meu pai não tem estado com 100% da saúde em dia, mas tem trabalhado e, neste aniversário exclusivamente, ele estava sentindo dores, então ele até se divertia, mas estava pálido e o sofrimento geral era inevitável, infelizmente. Neste dia ele já estava com a doença (essa dor era o sinal mais certo de que a doença já estava avançada), mas ainda não sabia e eu parto do princípio que, quando não sabemos de uma doença, ela demora a dar, de fato, as caras.

Até este dia, meu pai já tinha se internado três vezes para procedimentos cirúrgicos e por mais que os dias internado fossem ruins, nós conseguíamos nos divertir bastante com isso, pois no fundo ele sempre gostou do tratamento que recebeu neste hospital. Sempre no mesmo hospital ele acabou pegando amizade com as enfermeiras e médicos e sempre, como em todo lugar que passava, era muito querido por todos, graças a Deus.
Fazendo meio que uma retrospectiva, posso dizer que ele operou duas vezes a perna e fez uma ponte de safena, para que o sangue das pernas conseguissem circular de forma mais agradável e aquela dor que ele sentia ao caminhar ficasse menos incidente. Fez também uma cirurgia para remover as cataratas, momento que o fez enxergar de novo, pois ele estava quase cego, tudo isso por conta do diabetes que, no caso dele, foi adquirido e não genético. Numa das cirurgias da perna, meu pai chegou a precisar extrair um dedo, mas levou isso tão na boa, que nem fez falta e nem sofremos. Ao invés de desanimar, ele continuou seu trabalho na feira aos domingos vendendo seu famoso “gnochi” (nhoque), fazendo o sucesso que sempre fez, depois de se recuperar da cirurgia, até então, não conhecíamos os “amigos” verdadeiros do meu pai, que posso afirmar com propriedade, são poucos.

Ainda assim, depois das duas cirurgias, meu pai ainda teve dificuldades para andar, mas mesmo assim continuou sua jornada de trabalho normalmente, para provar (nem precisava e nem era essa a intenção dele) a todos que ele era capaz disso, com louvor e uma coroa que jamais lhe seria retirada.
Infelizmente, em um desses dias, depois da cirurgia de cataratas, quando ele já sentia dores abdominais, ele foi lá na minha casa e já mostrava sinais de que estava com um problema muito mais sério do que o problema das pernas... minha sogra alertou minha esposa que não me disse o que era no primeiro momento, mas acertou em cheio, era o câncer que já tomava um espaço grande em seu corpo... mesmo assim nossa família não sabia o que esperar e nem o que a estava esperando.

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