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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

17 de Janeiro de 2014

Olá, amigos...

Há algum tempo houve um acontecimento muito triste e marcante na minha vida que me privou de escrever sobre, pois ainda me tocava muito profundamente. Hoje esse assunto ainda me comove e toca muito, mas sinto que já consigo dividir com outras pessoas, o que a meu ver pode ser uma forma de ajudar a quem está passando pelo mesmo problema que eu passei há algum tempo e pode dirimir as tristezas, dando um rumo diferente à forma de pensar, não só sobre esse assunto, mas sobre a vida em si. Desculpem a minha imaturidade quanto a assuntos relacionados ao tópico que vou priorizar no blog, mas isso é apenas uma consequência de várias leituras e de vários estudos que fiz por conta própria para ficar sempre mais inteirado da situação e saber o que fazer quando o pior viesse a acontecer. Tentarei fazer postagens diárias de um "livro" que eu escrevi na época sobre tudo o que passei juntamente à minha família, sempre enfrentando tudo com bom humor e esperança, mesmo sabendo que esta não seria o maior percentual de positividade.

Agradeço aos amigos que lerem pela paciência e pelo tempo que aqui deixarão e compartilharão comigo de forma que me ajudem a me livrar desse fantasma que é o Câncer e a espalhar essa minha experiência. Peço que comentem se acharem que devem, deixem sua história, adorarei lê-la.

Espero que gostem...

Meu nome é Rodrigo Gambini e neste exato momento estou me olhando no espelho... eu me pergunto por que a vida nos surpreende tanto? Estou meio abalado com alguns fatos recentes na minha vida, me sentindo pequeno e insuficiente, além de ‘culpado’, pois qualquer momento que deixei passar, qualquer coisa que não pude fazer, se tornam argumentos fortes de pura culpa em uma ocasião em que a vítima é alguém da minha família. O fato é: devo rever alguns conceitos, repensar atitudes e fazer uma retrospectiva muito intensa, filtrar, peneirar e afofar toda a informação que se passa na minha cabeça agora, só para depois poder processá-la. É muito triste e complicado... estou chorando neste momento, mas acredito que consigo se me esforçar e me permitir pensar que o fim é só para quem o aceita, quem não o aceita começa uma nova jornada depois da vida...

17 de Janeiro de 2014, aparentemente, um dia tranquilo...

Acordei normalmente neste dia para trabalhar, um dia como outro qualquer e eu estava no meu 10º em novo emprego e precisa mostrar um serviço de qualidade, o que me fazia estar pronto bem cedo e com uma disposição que eu, na verdade, não via em mim há séculos, afinal, um bom emprego não se arruma assim de uma ora para outra, né? Infelizmente, foi nesta data que eu descobri que meu pai tinha dois nódulos no pâncreas, sendo um de 4x4 e outro de 2x2 e, mesmo sendo difícil ouvir essa notícia, ficamos ansiosos aguardando por uma solução ou algum tipo de tratamento que pudesse estacionar a doença, até que a biópsia (que seria feita dali alguns dias) ficasse pronta e aí sim, pudéssemos julgar o quadro. O que não sabíamos é que a doença do meu pai já estava avançada demais para qualquer tipo de tratamento e que qualquer tratamento indicado seria paliativo e ajudaria apenas a estacionar a doença, dando a ele mais algum tempo sem tanto sofrimento e nada mais.
Parecia uma notícia impossível, mas acredite, ela veio e me derrubou na primeira tacada e a cada vez que eu pensava que o meu pai poderia a qualquer momento não estar mais ali presente no meio de nós, eu desabava cruelmente sobre o meu corpo através das minhas lágrimas. Foi então que eu decidi que ligaria para ele diariamente, até que ele se fosse, o que pra mim não demoraria muito tempo.
Tudo bem, tudo bem, é uma história bem triste e infelizmente verdadeira, mas antes de começa-la definitivamente, preciso fazer um grande resumo sobre o que foi a minha vida até aqui...

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